Um jogo velho pode ser tornar uma experiência nova quando revisitado depois de tantos anos. E Halo (The Master Chief Collection) coloca uma pitada extra de nostalgia na jogatina.
Um jogo que pra muitos jogadores é sinônimo de um marco na indústria de games, um salto tecnológico do mercado, um produto que sustentou um novo console, pra mim é uma obra prima a ser apreciada de tempos em tempos para que aquela sensação de “UAU!” seja reativada em tempos que se faz necessário olhar para uma época onde os jogos eram realmente outra coisa.
Na semana 26 desse ano, lá no canal HoraNinja [no Youtube], iniciamos uma jogatina da campanha do Halo, em modo Co-op como nos velhos tempos de locadora, que só quem já não é um garotinho vai lembrar. Chegar na locadora, ver qual televisão estava disponível, e se não tivesse nenhuma vaga, reservar pra ser o próximo a jogar. Era uma vida de gamer que hoje em dia existe apenas em lugares mais isolados. Que as crianças de hoje [em sua grande maioria] sequer conseguem imaginar, já que muitas delas tem smartphones com acesso a uma gama gigantesca [e questionável] de jogos ou tiveram a sorte de ter pais que são gamers e tem consoles em casa a disposição.
E foi em uma época passada [final de 2001] que Halo apareceu na prateleira de uma locadora que ficava próxima de uma lan house que eu frequentava pra jogar CS 1.6, e o modo campanha em co-op logo chamou nossa atenção e consumiu por um bom tempo nossos dinheiros.
E tudo era massa! Os gráficos [naquela época], os controles, a história, a dificuldade, etc. Foi um jogo divertido pra caramba de jogar até zerar.
E além disso, o multiplayer com 4 jogadores em um mesmo console, relembrando os tempos mais antigos de jogar GoldenEye e Perfect Dark no Nintendo64, era sensacional. Sendo superado apenas pelo modo System Link, que ligava 2 consoles Xbox e com 8 jogadores no mesmo mapa, o combate passava de uma amigável disputa por pontos para uma batalha de honra entre desconhecidos.
Em uma dessas vezes, até confusão deu, porque a gente jogava relativamente melhor que os outros 6 players, e então as partidas se tornaram uma competição pessoal entre a gente, em que os demais jogadores mal conseguiam encontrar uma arma melhor pelo cenário.
Até que dois caras [maiores que nós] se incomodaram, e quando um deles me acusou com um:
“Você tá olhando minha tela!”
recebeu como resposta um: “
“Não preciso olhar.”
Nesse dia, até o dono da locadora teve que se intrometer pra acalmar os ânimos.
Ainda bem, porque a gente ia levar uma surra. hawhawhaw
Mas voltando ao Halo… Jogar Halo co-op depois de duas décadas, está sendo uma experiência bem maneira e eu recomendo a quem jogou no passado e nunca mais teve contato com o jogo, encontrar aquele velho amigo dos tempos de locadora, comprar a versão The Master Chief Collection [que tem todos os Halo] e reviver a diversão de destruir uns campos de energia e abater alienígenas com uma coronhada bem dada.
Apesar de ser o mesmo jogo, ele está obviamente com o visual repaginado, gráficos atualizados em questão de detalhes do ambiente, mas se quiser ter o pacote nostalgia completa, basta apertar “TAB” durante a partida que o gráfico muda para a versão antiga. Eu preferi deixar esse grau de nostalgia pra lá e aproveitar o que o remaster tem a oferecer.
Recomendo também acompanhar nossa HoraNinja no youTube!
Tem live toda terça e sexta, de 21hs até 00h, e o jogo da vez é essa maravilha de Halo.
E pode rolar umas lives ninjas em qualquer outro dia e outro horário com outros jogos antigos ou novos. O importante é jogar!